27 agosto 2006

Eu is postar as bobeirinhas de sempre, mas depois dessa, eu passo.

16 agosto 2006

Então. A preguiça é o auto-boicote sem culpa, certo? Não, ainda não é bem isso, mas eu chego lá.
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Vocês também não acham que aqueles cabelos lisos do comercial do xampu pela real beleza são feitos pelo pessoal da Pixar? Do DreamWorks? Eu também acho, viu?
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Bom, eu comprei os dois primeiros livros da coleção culinária do mundo todo da Folha. Dois livretos por 5,90 pilas até que foi lucro, mas não acho que a coleção toda vá merecer meus dinheiros. Olha, os livros são bacaninhas, pequeninos, todas as receitas são bem explicadinhas, tem fotinha de cada uma delas e um breve escorço (ui) sobre as tradições e costumes do local e tals. Mas veja bem: são mais 18 livros por 5,90, e a pessoa levará seis meses para completar a coleção, que acaba em dezembro e totaliza praticamente 110 reáus. Modos que, se a gente guardar essa quantia por semana, no final do ano dá prá pegar aquelas super promoções e comprar um Dona Benta Reloaded e mais alguma coisa, que é mais negócio, né?
É o que eu vou fazer.
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Bom, teve a saga da agenda, da bolsa enorme, tem o problemas das roupas e das calças jeans 48 com cós baixo que eu não acho nessa cidade. Estou querendo demais? A Fórum, a Ellus, a Zoomp fabricam, porque não a fabriqueta que tem aqui do lado e vende calças por 40 dinheiros não?
Pois bem, preciso de régua T, escalímetro, guache Talens e outros gêneros de primeira necessidade. Nessa cidade que tem uma Unesp com cursos de Engenharia (elétrica, civil e mecânica), Arquitetura, Desenho Industrial (meu curso) e Artes. Tem mais um monte de curso técnico, fora as faculdades particulares. Não, não tem nem régua técnica, nem T, mas tem todas da Barbie do querido pônei e da PQP.
São pelo menos meia dúzia de faculdades e não se acha material, livro, NADA. Isso porque estou falando apenas do meu capricho burguês. É por isso e tantas outras que eu ainda vou embora dessa cidade que, além de medíocre, tá quente feito o inferno. 34 graus hoje. Tou morta.
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Eu só preciso, meu Deus, de seis horas de sono dormidas direto e reto. Eu só tenho seis horas prá dormir. Eu só preciso dormir.
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Ah, olha que delícia o blog da Thata, uia, como ela escreve!!!!! Eu sempre cruzei com ela pelas janelas de comentários alheias e pimba - num comentário por ai ela descobriu que sou de Bauru e ela também é daqui. Mas foi esperta e saiu loguinho. Além de inteligentésima, ela é linda de morrer. Lógico que já a convidei prum cafezinho, um chá, um toddynho quando ela vier aqui, né?
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Falta de foco descontrol ou como fugir da realidade: decidi não ler mais por diversão, hm, Kundera não é divertido...como explicar? Bom, enfim, resolvi aproveitar um pouco do tempo antes de dormir, digo, deitar, e ler livros técnicos sobre meu curso. Está na hora, oras. Então fiz uma lista de livros de semiótica e, decidida, fui à biblioteca da facul. Mas o que? Ali mesmo acho outro livro de estética, outro de história da fotografia, me desligo num livro de design dos anos 50, noutro de cinema e já me esqueci da teoria dos signos. Perco um pedaço da terceira aula e saio de lá com um livro sobre Mito e Realidade. Com a desculpa de que tem as aulas de Antropologia, claro, claro. Há sempre uma desculpa.
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Assorted Live Savers. E ela não é mesmo sensacional???

09 agosto 2006



06 agosto 2006

Eu não ainda consegui definir o que difere auto-boicote da preguiça. Vou refletir longa e profundamente sobre isso durante mais essa semana na qual eu deverei, por causa dessa meditação toda, empurrar tudo com a barriga.
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Pêras cozidas no vinho do Porto. Hm.
Use pêras durinhas, corte no meio e no meio de novo. Tire a casca e o miolo e coloque numa panela, cubra com vinho, um tanto de açúcar, cravo e canela em pau. Cozinhe até a pêra ficar linda, grená e não deixe amolecer. Eu pesquei as pêras e deixei o líquido reduzindo um pouco, com mais açúcar, prá fazer uma caldinha rala. Daí você derrete um tablete (180g) chocolate ao leite com uma caixinha de creme de leite. Se eu fosse gente eu usaria creme de leite fresco e chocolate meio amargo. Coloque as pêras arrumadinhas num prato, esparrame a calda e mande o chocolate por cima. Coma assim mesmo, morninho. É, é o fim!
Isso depois da janta de ontem. Hoje eu fiz feijoada, calcule. Meu marido me disse que meu prato parecia o de um peão de roça. Meu filho me chama de T. Rex Mammy.
Passei do limite e essa semana eu faço dieta ou não me chamo Sebastiana.
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As aulas começaram e meu sossego acabou. Mas caramba, quis tanto, me esforcei e agora falta vontade. Tão bom aula de desenho, mesmo sabendo que eu não sei desenhar nem pintar, que os prazos do exigentíssimo professor são exíguos. Matemática II e Física Experimental, tá. Vou me ferrar, eu sei. Eu me mordo de inseguranças. Mas vamos lá, eu sou adulta, né?
Falando nisso, meu professor de Antropologia tem apenas 24 anos e eu acho isso o máximo! Sem falar que o projeto dele é sobre a comunicação através dos blogs :D
Adoro gente nova competente, eu queria ser assim quando eu tinha essa idade, viu?
Era prá ter sido e não foi. Mas era prá ter sido tanta coisa, afinal.
Ele disse: “Vcs devem estar se perguntando o que um cara de 24 anos está fazendo aqui, dando aulas”
Eu tive vontade de responder que certo era ele, o que eu queria entender o que eu estou fazendo lá, insistindo a essa altura do campeonato. Nhá.
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"Adoro esses projetos sociais mostrados no jornal da tevê. A turma pede pra gente ligar nuns telefones e doar grana, pra incentivar esses tais projetos que eles mostram. Era o que me faltava. Financiar gente que fala em "letramento digital", "as lágrimas são um recurso significativo de expressão", " é o inglês apoiando o ensino do português nas escolas públicas", e ensinando as crianças a dizer "quero ser vislumbrada nas passarelas da fama".
Ninguém ali usou as palavras "lousa", "caderno", "livros", "faculdade", "estudo duro do caralho", "carteira", "estudar até a bunda ficar quadrada", "estudo rigoroso da gramática".
Não pode, Fal, além de não ser muderno, traumatiza as criancinhas."

Não tem que amar a Fal?
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Is it any wonder that I'm tired?
Is it any wonder that I feel uptight?
Is it any wonder I don't know what's right?

Sometimes
It's hard to know where I stand
It's hard to know where I am
Or maybe it's a puzzle I don't understand

Sometimes
I get the feeling that I'm
Stranded in the wrong time
Where love is just a lyric in children's rhyme, a soundbite


Keane, Keane, Keane. Confira os wallpapers, que lindos!
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Sacolas! Essa da boca roedora de unhas e pavorosa, não?

01 agosto 2006

Semana Mundial da Amamentação


Eu amamentei meus dois filhos. O primeiro quase não mamava, e eu doava leite para o Banco de Aleitamento e acabei por não amamentá-lo muito. Empedrava o seio, eu tinha dores (os bicos rachados, como dói!!!), sofria, chorava (mais eu do que ele) e não foi fácil, mas me sentia chateada por não poder amamentar tanto. Foram apenas dois difíceis meses. Já o segundo, meu Deus, como mamava. E eu morro de saudades dessa horinha, da mãozinha fechada sobre o peito cheio e o som da boquinha macia que às vezes estalava, do leite escorrendo nas bochechas. Foi um prazer imenso.
Também nunca tive vergonha de amamentá-los em público e, onde quer que eu estivesse com eles, dava de mamar (e de amar!) sem problemas. Acho a coisa mais linda estar por ai e ver um bebê sendo amamentado e sem a fraldinha escondendo o momento. Eu olho mesmo, adoro.
E acho que as mães não precisam sentir-se culpadas por amamentar por poucos meses. Que seja por pouco tempo, que sejam poucas vezes, mas que apenas aconteça. Vale a pena, mesmo com dor, com dificuldades, com sono, chorando...

A Érica postou um texto muito bacana sobre certos mitos da amamentação, com orientações preciosas que eu adoraria ter recebido quando tive meus filhos...